sábado, 12 de julho de 2014

Viver no quinto andar



Se tens bom gosto, se só sabes andar no quinto andar e se tens um namorado rico, este post é para ti (se não tiveres namorado rico, é para ti na mesma). 

Estava aqui a pensar que nunca escrevi sobre um dos meus grandes amores, aqueles que ficam para sempre, que nunca discutem, nunca desiludem, e quando resolvem partir-nos o coração durante um passo mais acelerado na calçada de Lisboa, há sempre uma solução, e um outro para os substituir. Se os homens fossem assim, como os sapatos, ia ter mais espaço na sapateira lá de casa. 

Isto de andar sempre «bela e amarela» exige, no mínimo, mais cinco centímetros e altura. Alongar a perna, impulsionar o rabo e as nossas gémeas, sempre com a melhor postura. Não é fácil, no fim do dia os pés não aguentam, e para quem tem retenção de líquidos também não ajuda, mas há momentos na vida que não podem ser vividos no rés-do-chão. 
E pronto, era isto por hoje. Eu calçar os meus!

Beijinhos com mel, 
Tina Castelo






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